Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias, cerca de 30 brasileiros se suicidam.
Já a taxa mundial é de 800 mil pessoas por ano: uma morte a cada 40 segundos.
Em 2015, o suicídio foi considerado a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Dados tão alarmantes não poderiam passar em branco: no mundo todo se instituiu o Setembro Amarelo, mês de informação e conscientização sobre o problema.
Que sinais indicam uma possível tentativa suicida? Como evitar? Como ajudar? Como pedir ajuda?
Por que usar a fitinha amarela? Todas estas questões são abordadas na campanha direcionada aos colaboradores do Grupo Ondrepsb.
Cartaz, e-mail, fitinha amarela e um cartão anexado a um bombom mandam o recado: “sua vida vale ouro.” Confira no texto abaixo:
O ouro da vida está dentro de você.
Hoje vamos falar de um assunto bem sério, mas que precisa muito ser falado.
Estamos no Setembro Amarelo, estabelecido mundialmente como o mês de prevenção ao SUICÍDIO.
Por isto estamos engajados em mais esta campanha humanitária e contamos com a sua participação.
Ninguém está livre de passar por maus momentos, seja você, seus familiares ou amigos.
No entanto, o suicídio não é uma boa solução e pode ser evitado em 90% dos casos.
Lembre-se que o ouro da vida está dentro de cada um de nós.
Às vezes é preciso escavar, escavar e escavar, mas a recompensa vale a pena.
Acredite: sozinho pode ser difícil, mas com ajuda tudo é possível.
Vamos entender?
Todos os dias, cerca de 30 brasileiros se suicidam. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a taxa mundial é de 800 mil pessoas por ano: uma morte a cada 40 segundos.
Em 2015, o suicídio foi considerado a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Quais são as condições que podem levar a comportamentos suicidas?
Outros fatores:
Quais sinais indicam que uma pessoa está pensando em suicídio?
Na maioria das vezes o indivíduo dá sinais de sua intenção. Entretanto, como não estamos tão acostumados a ouvir e intrepretar o outro com clareza, esses sinais passam despercebidos ou não são levados a sério.
Alteração de comportamento
A pessoa passa a apresentar problemas de comportamento, ou estes problemas já existiam e se agravam. Pode também falar em suicídio, desejo de morrer ou coisa semelhante.
Importante: isso não deve ser interpretado como ameaças ou chantagens emocionais, mas sim como alerta para um risco real.
Atenção para os seguintes comentários:
Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança
Quem está sob risco de suicídio costuma falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, diz estar sem esperanças, sente culpa, falta de autoestima e tem visão negativa de sua vida e do futuro. Essas ideias podem ser expressas de diversas formas: falando, escrevendo ou desenhando.
Isolamento
Pode se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa (fechada no quarto) reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que gostava e costumava fazer.
Outros sinais suspeitos
Como ajudar ou ser ajudado?
Pensamentos e sentimentos de querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis, mas existe saída. É muito importante conversar com alguém de confiança. É fundamental pedir ajuda.
Se você convive com alguém que esteja apresentando sinais suicidas, converse em particular. Seja franco.
Ouça com calma e compreensão e ofereça apoio.
Evite dar conselhos e jamais diga que a pessoa não tem motivos para querer morrer.
Apenas ouça com o coração e incentive a procurar ajuda de profissionais de saúde mental, emergência ou apoio em algum serviço público.
Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento,
Se você acha que existe perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de saúde e entre em contato com alguém de confiança indicado pela própria pessoa.
Se a atitude for extrema, como ameaça de se cortar ou se jogar da janela, leve a pessoa para um pronto-socorro ou Samu (192).
Está em dúvida?
Na dúvida, sempre questione. Se a pessoa confessar o desejo e pedir segredo, não faça isso. Você pode estar colaborando para que ela ponha o plano em prática.
E se a pessoa com quem você está preocupado vive com você, assegure-se de que ela não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo: pesticidas, armas de fogo ou medicamentos em casa).
Onde buscar ajuda?
- Você pode procurar um psicólogo ou grupo de apoio.
- Experimente ligar também para o 188, Centro de Valorização da Vida (CVV). A ligação é gratuita, você permanece anônimo e não precisa se preocupar em se expor. Se preferir falar por skype o endereço é www.cvv.org.br
- Para emergências acione o SAMU (192), hospitais e pronto-socorro.
- CAPS – atendimento comunitário.
- Ajuda psicológica gratuita nas universidades
Obrigada pela sua atenção. Sua vida vale ouro. Sua ajuda também.
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